Você sente dores pelo corpo todo, está sempre cansada, e mesmo depois de dormir, acorda exausta? Talvez já tenha ido a vários médicos, feito exames que não mostraram nada — mas a dor está lá, firme e forte.
Se isso soa familiar, é hora de conhecer melhor os sintomas da fibromialgia.
O que é fibromialgia?
Fibromialgia é uma síndrome que provoca dores crônicas no corpo, sem causa aparente em exames. Ela afeta principalmente mulheres entre 30 e 60 anos, mas pode surgir em qualquer idade.
O que muita gente não sabe é que os sintomas da fibromialgia vão muito além da dor.
Principais sintomas da fibromialgia




- Dores generalizadas: sensação de que o corpo inteiro está dolorido, especialmente em músculos e articulações.
- Fadiga constante: cansaço extremo, mesmo após uma noite inteira de sono.
- Distúrbios do sono: dificuldade para dormir, sono leve ou acordar várias vezes à noite.
- Névoa mental: dificuldade de concentração, lapsos de memória e sensação de “cabeça pesada”.
- Formigamentos: principalmente nas mãos e pés, como se tivesse “agulhadas”.
- Rigidez muscular: principalmente ao acordar ou após longos períodos parado.
- Alterações no humor: crises de ansiedade, tristeza profunda ou até sintomas de depressão.
- Dores de cabeça frequentes: muitas vezes semelhantes à enxaqueca.
- Intestino irritado: prisão de ventre ou diarreia constantes, sem causa aparente.
- Maior sensibilidade: ao toque, ao frio, ao calor, a sons e até à luz.
Esses sinais não aparecem todos de uma vez, e podem variar de pessoa para pessoa. Mas se você se identificou com vários deles, vale a pena buscar ajuda médica especializada.
Quando procurar um médico?
Se essas dores e sintomas vêm atrapalhando sua rotina, seu sono e sua qualidade de vida, não ignore. Quanto antes a fibromialgia for identificada, melhor é o controle dos sintomas.
O diagnóstico é clínico, feito por um reumatologista, neurologista ou médico da dor.
Os sintomas não estão só no corpo
Além da parte física, muitos dos sintomas da fibromialgia têm ligação direta com o estado emocional. Emoções reprimidas, estresse acumulado, traumas não resolvidos…
Tudo isso pode “morar” no corpo em forma de dor.